segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DIREITOS DO CONSUMIDOR...



"PROCON é coisa do passado.
A Revista Exame do dia 15/07 traz uma reportagem sobre um site chamado "Reclame Aqui".
A idéia é que seja um mural (ESPÉCIE DE MURO DAS LAMENTAÇÕES) onde as pessoas expõem suas queixas sobre serviços ou produtos, visível a todos que acessarem o site. O interessante é que, sem burocracia, os problemas são solucionados com mais rapidez.
Quando um consumidor reclama de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa. E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que será aberta ao público. O que tem dado muito certo, já que 70% dos casos são resolvidos! E o tempo médio é de menos de uma semana, diferente do PROCON que tem a média em 120 dias.

Lá vai o site: www.reclameaqui.com.br

Um comentário:

  1. Concordo plenamente e digo mais: a Justiça também já era, assim como o Ministério Público que não faz nada.

    Tivemos um problema por mais de um ano com uma grande rede de lojas.

    O Procon não resolveu nada, no Juizado Especial a juíza disse que o consumidor não tinha provado suficientemente o alegado (as cópias das contas pagas e das cobranças de taxas abusivas foram juntadas com a petição inicial e, além disso, o Código do Consumidor inverte o ônus da prova mas a juíza subverteu as leis) e marcou audiência para o dia de são nunca.

    Bastou um email para o Reclame Aqui para a empresa responder que "por um erro" não tinham computado os valores pagos e dizer que a dívida estava quitada e o cartão cancelado.

    Só no site, essa empresa tem mais de 4.000 reclamações e nos Juizados Especiais e Procons outras milhares, ou seja, já seria caso de Ação Civil Pública ou Adequação de Conduta mas o Ministério Público nem tchum.

    Engraçado o que acontece nas cidades pequenas, parece que a amizade conta mais que a lei.

    O descaso do Judiciário e do MP são absurdos e ninguém toma providência por medo de retaliação.

    Graças a Deus temos o Reclame Aqui para ajudar os consumidores porque as autoridades não estão nem aí para nada.

    ResponderExcluir