terça-feira, 26 de julho de 2011

8 verdades sobre a classe C digital, segundo a WMcCann

Estudo identifica os propósitos de uso da internet pela classe C e conclui: nossa visão está distorcida
São Paulo – Inspiração, hábitos saudáveis, construção de uma boa imagem e promoção de igualdade social. De acordo com o estudo "Emerging Consumer: 8 verdades sobre nossa visão distorcida", da WMcCann, esses são alguns dos motivos pelos quais a classse C navega pela internet.

A pesquisa, baseada em 3.050 entrevistas feitas em 26 cidades de cinco países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México), abordou os diferentes usos da internet para gerar renda, crescer profissionalmente, criar os filhos, cuidar da beleza e da aparência, construir uma boa reputação social, melhorar as finanças, incrementar a saúde e o bem‐estar, mudar o status quo e o que está errado na vizinhança.

Segundo o estudo, os consumidores emergentes que usam a internet formam uma nação com mais de 80 milhões de usuários na América Latina. A presença da banda larga em seu meio já é uma realidade, com uso médio semanal de internet bastante elevado.

A pesquisa concluiu oito pontos:

1 Marcas inspiram, mas quem bate o martelo são as pessoas

Em relação a beleza e aparência, enquanto marcas são o agente que melhor proporciona inspiração, as pessoas comuns e seu endosso são a melhor fonte para validação (para ter certeza de que está na moda).

2 Comprar bem é a bela, gerenciar é a fera

O brilho ofuscante de uma compra bem feita deixa os consumidores emergentes “cegos” diante das outras possibilidades da internet para ajudar em suas finanças. Gerenciar o dinheiro, por exemplo, assusta e afasta as pessoas.

3 A internet está tornando o sonho de Che Guevara real

O aumento do uso da internet promove igualdade social de forma mais rápida do que o aumento na renda e da qualidade da educação.

Atualmente, o nível de maturidade no uso da internet pela classe média tradicional e pela classe média emergente é bastante parecido. Ambos os segmentos estão na adolescência do uso, sendo as atividades mais frequentes a comunicação, o lazer, a interação e o compartilhamento.

4 "Faça você mesmo": uma cultura em formação

O consumidor emergente está desenvolvendo um alto nível de autonomia e independência no mundo digital. Isso mostra que há uma cultura do “faça você mesmo” em formação, pois ele tem a percepção de que diversas ferramentas estão disponíveis para tudo de que precisa.

Com esses dados, percebe‐se que as marcas ainda não encontraram um modo de se fazer indispensáveis na internet.

5 Internet é a terra do “jogo bonito”

O uso original para o qual as plataformas digitais foram construídas está sendo bastante modificado.

Quando perguntados se as redes sociais são apenas sobre relacionamentos mesmo, os entrevistados informaram que também as utilizam para realizar negócios, para a carreira e a família, e que os blogs pessoais são também utilizados para construir uma boa imagem. E é assim também com várias outras plataformas digitais.

6 Marcas ainda têm espaço

Os muitos propósitos ainda não atendidos plenamente na internet são portas abertas para que as marcas construam vínculos mais fervorosos com o consumidor emergente.

Os entrevistados disseram que gostariam de ter mais informações sobre nutrição e hábitos alimentares, de como manter o corpo são e produtivo e ter o organismo em perfeitas condições.

Esses são alguns dos inúmeros propósitos que ainda não estão totalmente satisfeitos.

7 Melhores pais, melhores filhos

Para os consumidores emergentes, a sensação de segurança no exercício da paternidade é vital. Por isso, fizeram da internet um lugar para trocar preocupações e aprendizados.

Além disso, existe a ideia de que uma infância saudável está diretamente ligada a pais mentalmente saudáveis.

Quando questionada sobre as atividades mais frequentes para criar os filhos, a classe média típica se preocupa mais com o controle (42%) e, posteriormente, com a segurança funcional, a segurança emocional e a segurança no consumo.

Já o consumidor emergente preocupa‐se ao mesmo tempo com o controle e a segurança emocional (40%) e, em seguida, com a segurança funcional e com a segurança no consumo.

8 Internet e sedentarismo não combinam

Os consumidores emergentes veem o digital como um aliado para a adoção de hábitos mais saudáveis. Existe a busca por uma vida mais ativa, não somente pela saúde em prateleiras, comprando produtos que fazem bem.

Uma questão sobre os tipos de atividades relacionadas à saúde e ao bem‐estar revelou que 43% da classe média típica usa a internet para fazer escolhas mais saudáveis, e que 42% usa para adotar comportamentos mais saudáveis.

Em relação ao consumidor emergente, 38% usa a internet para adotar comportamentos mais saudáveis, e 37%, para fazer escolhas mais saudáveis.

O caminho para ser relevante

Pelos dados obtidos, o estudo conclui que a classe média tradicional e o consumidor emergente já não são tão diferentes na internet. O consumidor emergente já pensa no digital, e o seu propósito é que guia todo o uso.

Não são as tecnologias e as redes sociais que determinam como se navega pela internet, mas as intenções que as pessoas têm. Ser relevante no mundo digital, portanto, é muito mais uma questão de criar conteúdos significativos para quem se deseja atingir

FONTE: Exame

O que um designer gráfico faz! (:

Video bem bacana sobre o Designer Gráfico, confira:

AQUIIIIIIII

PESQUISA DE CONSUMO: Adolescentes influenciam hábitos das mães

Estudo realizado pela Temple University Fox School of Business, na Filadélfia, nos EUA, aponta que as adolescentes têm forte influência sobre os produtos que suas mães compram para uso pessoal, como maquiagem e roupa, e que as mães têm uma tendência muito maior a imitar os hábitos de consumo das filhas.

"Essa descoberta proporciona um suporte inicial para a noção de socialização reversa e sugere que o impacto que os adolescentes têm sobre o comportamento de seus pais é muito maior que o que lhes é creditado", escreveu em artigo no "Journal of Consumer Behavior" Ayalla A. Ruvio, autor do estudo, citado por O Globo.

O estudo, realizado por meio de questionários, foi feito com 343 duplas de mães e filhas, com média de 44 e 16 anos de idade, respectivamente.

Os pesquisadores descobriram que, se a mãe tem um comportamento jovem, se preocupa mais com moda e vê sua filha como uma especialista em estilo, ela tenderá a reproduzir o comportamento de consumo da filha.

No entanto, mesmo que a adolescente tenha um grande interesse por moda e tendência a se achar mais velha do que realmente é, torna-se menos provável que ela veja a mãe como um ícone de consumo a ser imitado.


FONTE: CCSP